Sinto a doce brisa dos teus dedos
Sinto o perfume inebriante da tua pele
Sinto-o percorrendo o meu corpo
Estremecendo no seu soprar
Perco a noção do tempo
Do tempo a passar
Nesta entrega sem limites...sem tempo
Apenas existe...
Todo o tempo...para te amar
Encontramo-nos...
Algures na noite...
Onde pernoitamos os sonhos
Nas horas perdidas
Dos prazeres errantes
Algures na noite
Polenizamos o leito
Com corpos escravos...
Dos proibidos silêncios...
E...foi...
Algures na noite
Que encontramos
Amantes desejos
Que... na noite...
Perdidos ficaram...